Consta da aplicação de raios LASER sobre o tecido retiniano e subjacente para controle de doenças retinianas, principalmente a retinopatia diabética. É necessário a dilatação da pupila, anestesia com colírio
Usado com sucesso para tratamento de glaucoma primário de ângulo aberto, glaucoma pigmentar, pseudo-exfoliativo e também para pacientes com intolerância ao uso de colírios e aqueles que não aderem ao tratamento com colírios. Despende de 80 a 100 vezes menos energia que o LASER verde 532nm e o YAG, podendo ser repetido porque preserva a arquitetura do trabeculado. Os efeitos colaterais são mínimos e resumem em leve desconforto observado durante o tratamento, visão borrada por 10 a 15 minutos após o procedimento, cefaléia e fotofobia com duração de 1 a 2 dias. Os efeitos podem ser imediatos da baixa da pressão intra-ocular ou entre 4-12 semanas.
Realiza uma perfuração na periferia da ires afim de permitir a passagem direto do humor aquoso da câmara posterior para a câmara anterior. Útil para glaucomas de ângulo fechado que bloqueia o sistema de drenagem pela íris. Instila colírio anestésico e uma lente especial que se apóia sobre a córnea. As complicações são mínimas.
Úteis para tratamento de opacidades capsulares posteriores no pós-operatório de catarata, quando a cápsula posterior sobre a qual a lente intra-ocular esta apoiada perde a transparência. Essa opacificação piora a visão após a cirurgia e com a aplicação do LASER restabelece a visão. Utiliza uma lente especial sobre a córnea e instila colírio para dilatar as pupilas, sendo por isso necessário a presença de um acompanhante.